quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

História do para-raios "Franklin"

"Para o nosso jantar, teremos um peru, morto por um choque elétrico e assado num espeto movido a eletricidade, sobre um fogo ateado por centelha elétrica. E beberemos à saúde de todos os eletricistas da Inglaterra, Holanda, França e Alemanha, em copos eletrizados, sob uma salva de tiros disparados pela bateria de carga elétrica."
Nenhum dos amigos de Benjamin Franklin, ao receber o curioso convite para um "piquenique elétrico", duvidou de que as proezas ali prometidas se concretizariam. Nem eles, nem o restante da tradicionalmente incrédula população de Filadélfia: os habitantes da cidade já estavam habituados com as incríveis experiências desse homem que, em 1752, provara ser capaz de "domar o raio".
Enquanto cientistas de todo o mundo discutiam, em acirradas polêmicas, se os raios seriam ou não um fenômeno elétrico, Franklin saíra em meio a uma tempestade e conseguira atrair um raio à chave presa ao papagaio que empinava. Muitos já suspeitavam de que o raio fosse, efetivamente, um fenômeno elétrico; mas Franklin. captando cargas presentes em nuvens baixas, o demonstrara experimentalmente. Era o seu sistema de trabalho: provar a teoria na prática..

Benjamin Franklin, quando fez a perigosa experiência utilizando um fio de metal para empinar uma pipa de papel e observou que a carga elétrica dos raios descia pelo dispositivo. Provou também que hastes de metal, quando em contato com a superfície terrestre poderiam servir como condutores elétricos, inventando assim, o para-raios.
Um para-raios é uma haste de metal pontiaguda que é conectada a cabos de cobre ou de alumínio de pequena resistividade que vão até o solo.
As pontas do para-raios servem para atrair os raios, assim que o raio é atraído ele é desviado até o solo pelos cabos e dissipado no solo, sem causar nenhum dano nas residências. Os para-raios não atraem os raios, apenas oferecem um caminho para chegar ao solo com pouca resistividade.
Os para-raios têm de serem colocados em lugares bem altos, pois o raio tende a atingir o ponto mais alto de uma área. Geralmente eles são colocados em topos de edifícios, em topos de antenas de transmissões de televisões, rádios, etc.
A função dos para-raios é proteger a estrutura de construções, como edifícios, casas, etc., contra as descargas elétricas atmosféricas (raios).

© Direitos de autor. 2017: Gomes; Sinésio Raimundo. Última atualização: 15/01/2017

Nenhum comentário:

Postar um comentário