quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Gray, Stephen (1666 -1736)


Stephen Gray (Canterbury, Dezembro de 1666 — Londres, 7 de Fevereiro de 1736) foi um físico e astrônomo amador inglês que trabalhava como tintureiro.
Descobriu que era possível transferir para outros corpos a eletricidade produzida no vidro, por atrito, através de um grupo de materiais. Foi o descobridor da eletrização por indução, preferencialmente observada em corpos metálicos. Explicou também as prioridades de condutores e isolantes.
Entre as contribuições de Gray à astronomia, encontram-se observações sobre as manchas solares e eclipses.Apesar de seu notável trabalho, Gray quase não é citado na literatura corrente.
Foi laureado com as duas primeiras Medalhas Copley: Em 1731 - "Por seus novos experimentos sobre eletricidade: como encorajamento devido à rapidez que sempre mostrou à Royal Society com suas descobertas e melhoramentos nesta parte das ciências naturais" e em 1732 - "Pelos experimentos realizados durante o ano 1732".

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Gilbert, William (1554 - 1603)


William Gilbert (Colchester, 24 de Maio de 1544 — Londres, 10 de Dezembro de 1603) foi um físico e médico inglês de Elizabeth I e James I e pesquisador no campos do magnetismo e eletricidade.
Estudou na Faculdade Saint John's, Universidade de Cambridge. Iniciou a prática da medicina em Londres em 1573 e em 1601 foi nomeado médico de Elizabeth I, rainha da Inglaterra.
O principal trabalho de Gilbert foi De Magnete, Magneticisque Corporibus, et de Magno Magnete Tellure (Sobre os ímãs, os corpos magnéticos e o grande imã terrestre) publicado em 1600. Em seu trabalho descreve diversas de suas experiências com seu modelo de terra chamado terrella. Das experiências, ele conclui que a Terra era magnética e esse era o motivo pelo qual as bússolas apontam para o norte (anteriormente, era se dito que isto se devia a estrela polar ou as grandes ilhas magnéticas no pólo norte que atraiam a bússola). Em seu livro, ele também estudou eletricidade estática usando âmbar; em grego, âmbar é chamado elektron, então, Gilbert decidiu chamar isso de eletricidade. Ele foi o primeiro a usar os termos de força elétrica, atração elétrica, e pólo magnético. Ele também foi o primeiro intérprete na Inglaterra da mecânica celestial copérnica, e postulou que estrelas fixas não estão todas a mesma distância da Terra.
A unidade de força magnetomotriz, também conhecida como potencial magnético, é nomeado de gilbert em sua homenagem.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Tales de Mileto


Tales de Mileto foi um filósofo da Grécia Antiga, o primeiro filósofo ocidental de que se tem notícia. De ascendência fenícia, nasceu em Mileto, antiga colônia grega, na Ásia Menor, atual Turquia, por volta de 624 ou 625 a.C. e faleceu aproximadamente em 556 ou 558 a.C.. 
Tales é apontado como um dos sete sábios da Grécia Antiga. Além disso, foi o fundador da Escola Jônica. A tendência do filósofo em buscar a verdade da vida na natureza o levou também a algumas experiências com magnetismo que naquele tempo só existiam como curiosa atração por objetos de ferro por um tipo de rocha meteórica achado na cidade de Magnésia, de onde o nome deriva. 
Pode-se dizer que a eletricidade foi primeiramente percebida por Tales de Mileto que descobriu ao esfregar um pedaço de âmbar (seiva endurecida de algumas árvores) em um pedaço de pano ou no couro de animais, o âmbar passava a atrair objetos leves, como palha ou penas de pássaros. Em grego, âmbar pode ser traduzido como elektron, e daí vieram os nomes elétron e eletricidade.
Apesar dessas percepção, porém, a investigação sobre o tema não foi muito além até 1570 d.C., quando o médico inglês William Gilbert descobriu que era possível realizar a mesma experiência de Tales com outros materiais. Ele batizou o fenômeno de atração com o nome de eletricidade em sua obra “De Magnete”. Essa eletricidade verificada por ambos é a eletricidade estática. 

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Magnus


A descoberta de magnetita ( imãs naturais ) é atribuído a Magnus no ano de 900 a.c. Magnus, um pastor grego, caminha através de um campo de pedras pretas e nota que as pedras puxam os pregos de ferro de suas sandálias e a ponta de ferro do cajado de pastor. Esta região se torna conhecida como Magnésia.
Os primeiros estudos realizados nessa área foram feitos no século VI a.C. por Tales de Mileto na Grécia antiga, em uma cidade chamada Magnésia. Ele observou a capacidade de algumas pedrinhas, que hoje são chamadas de magnetita, de atraírem umas às outras e também ao ferro.

Tales foi o primeiro a tentar explicar o fenômeno afirmando que a magnetita - o minério magnético presente no solo - seria possuidor de uma espécie de "alma", e que este podia comunicar "vida" ao ferro inerte, que por sua vez também adquiria o poder de atração.