sábado, 17 de janeiro de 2004

Tales de Mileto


Tales de Mileto foi um filósofo da Grécia Antiga, o primeiro filósofo ocidental de que se tem notícia. De ascendência fenícia, nasceu em Mileto, antiga colônia grega, na Ásia Menor, atual Turquia, por volta de 624 ou 625 a.C. e faleceu aproximadamente em 556 ou 558 a.C.. 

Tales é apontado como um dos sete sábios da Grécia Antiga. Além disso, foi o fundador da Escola Jônica. A tendência do filósofo em buscar a verdade da vida na natureza o levou também a algumas experiências com magnetismo que naquele tempo só existiam como curiosa atração por objetos de ferro por um tipo de rocha meteórica achado na cidade de Magnésia, de onde o nome deriva. 

Pode-se dizer que a eletricidade foi primeiramente percebida por Tales de Mileto que descobriu ao esfregar um pedaço de âmbar (seiva endurecida de algumas árvores) em um pedaço de pano ou no couro de animais, o âmbar passava a atrair objetos leves, como palha ou penas de pássaros. Em grego, âmbar pode ser traduzido como elektron, e daí vieram os nomes elétron e eletricidade.

Tales realizou também os primeiros estudos na área do magnetismo, no século VI a.C. em uma cidade chamada Magnésia. Ele observou a capacidade de algumas pedrinhas, que hoje são chamadas de magnetita, de atraírem umas às outras e também ao ferro.

Tales foi o primeiro a tentar explicar o fenômeno afirmando que a magnetita - o minério magnético presente no solo - seria possuidor de uma espécie de "alma", e que este podia comunicar "vida" ao ferro inerte, que por sua vez também adquiria o poder de atração.

Apesar dessas percepção, porém, a investigação sobre o tema não foi muito além até 1570 d.C., quando o médico inglês William Gilbert descobriu que era possível realizar a mesma experiência de Tales com outros materiais. Ele batizou o fenômeno de atração com o nome de eletricidade em sua obra “De Magnete”. Essa eletricidade verificada por ambos é a eletricidade estática. 

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